O treinador Eduardo Coudet acabou mandando a real após a vergonha sofrida no jogo contra o Real Tomayapo na Copa Sul-Americana. O time comandado pelo argentino, mais uma vez, não conseguiu se sobressair e vencer sua partida. Com isso, agora uma situação de pressão acabou se instaurando em cima das suas contas, principalmente por conta das informações da confusão no vestiário.
Pela segunda rodada da fase de grupos do torneio continental, o Clube do Povo acabou empatando mais uma vez. Sendo assim, são quatro jogos sem vitórias, todos empates, preocupando os torcedores para a sequência. Ainda mais que o Campeonato Brasileiro se aproxima. Em coletiva, no entanto, vale relembrar que o técnico acabou adotando um tom mais calmo para falar o que pensa.
Segundo ele, houve uma mudança drástica em cima daquilo que se pensava sobre o Inter em pouco tempo. “A vida de um treinador no Brasil tem média de 4 meses em cada clube. Mês passado éramos o melhor time do Brasil, hoje está ruim. Sinto que podemos jogar melhor. Temos que melhorar o nível individual. Assumo a pressão”, declarou Coudet.
Coudet fala sobre o time do Inter
Em sua coletiva, inclusive, Eduardo Coudet acabou comentando sobre a suposta “bagunça tática” que estaria sendo comentada. Segundo ele, os números do jogo mostrariam que o elenco não estaria bagunçado e que essas análises não seriam feitas em momentos de vitória.
“Não concordo com bagunça tática. Falamos de tática então. Tudo tem conceito. Quando ganhamos é de maneira natural. Quando não ganhamos, taticamente é cagada, é o sistema. Como bagunça tática? Como vamos entrar? Pelo meio não podia entrar. Finalizamos com cruzamento por baixo, tivemos 12 escanteios. Onde está a bagunça tática? Alguém explica a tática quando ganhamos? O que fazemos? Há um trabalho tático. Seria bagunça se ganhássemos por três?”
